segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dave Mustaine: detalhes sobre autobiografia do músico



A tão esperada autobriografia do vocalista do Megadeth, “Mustaine: A Heavy Metal Memoir” (anteriormente “Hello Me... Meet The Real Me"), será lançada nos Estados Unidos no dia três de agosto pela marca It Books da HarperCollins. A edição inglesa "Mustaine: A Life In Metal" chegará às livrarias do Reino Unido no dia 30 de setembro.

Mustaine é o primeiro a admitir que ele chegou ao fundo do poço algumas vezes em sua versão sombria e intoxicada de uma vida Dickensiana. Em "Mustaine", ele revela os muitos altos e baixos de sua vida, incluindo:

* A formação do Metallica e as contribuições essenciais pelas quais ele nunca recebeu os devidos créditos.

* A formação e ascensão do Megadeth, e a sua história com David Ellefson, Marty Firedman e Nick Menza.

* A história de sua saída do Megadeth em 2002 e de seu eventual retorno.

* Suas múltiplas batalhas contra o álcool e as drogas, e como Alice Cooper participou de uma de suas recuperações.

* A injúria que quase acabou com a sua carreira.

* Após anos rejeitando a religião, como aceitar o cristianismo ajudou a consertar a sua relação com a família e manter a sobriedade.

* Sua infância tumultuosa que incluiu várias mudanças de cidade para cidade, todas numa tentativa de evitar o seu pai alcoólico.

O frontman do Metallica James Hetfield uma vez comentou que Mustaine deve ter nascido com a bunda virada para a lua. Isso por ele ter sido tão sortudo e tão afortunado por ter continuado vivo depois de ter tantas vezes escapado por pouco da morte. Em “Mustaine”, ele conta uma história que irá inspirar, espantar e assombrar.

"Mustaine: A Heavy Metal Memoir" foi co-escrito pelo jornalista da New York Times Joe Layden, que também escreveu "The Last Great Fight", sobre algo que é considerado por muitos a maior virada na história do boxe: A vitória de James “Buster” Douglas por nocaute no décimo round sobre Mike Tyson em 1990.

Mustaine foi recentemente questionado pela revista Metal Hammer se a sua conversão ao cristianismo transformou a sua autobiografia em um tipo de prestação de contas domesticada de sua vida, com a detestável e odiosa fúria do passado reposta pela conciliatória serenidade e boa vontade para todos os homens. “É ainda um pouco afiado”, ele respondeu. “Você tem que levar em consideração que agora nós vivemos num tempo muito litigioso e as pessoas te investigarão e vão te processar por ter derrubado café no seu colo, entende? Então o editor deu uma olhada no livro e tirou tudo o que ele pensou que seria controverso nas partes em que eu seria processado por algo, mas ele definitivamente ainda tem força. É um livro engraçado. Há bons momentos e há ainda muita tristeza também. Tudo é fatual. É a história da minha vida e a minha vida não é sobre xingamentos e difamação.”

Mustaine contou à AOL's Noisecreep sobre a sua vindoura autobiografia: “É fácil odiar alguém que você não gosta. Mas sabe de uma coisa? As pessoas não sabem quem eu sou. Quem eles pensam que eu sou não é realmente quem eu sou, porque o cara que eles continuaram a difamar na imprensa, esse cara já se foi há muito tempo. E eu acho que qualquer um que ler esse livro vai perceber isso.”

Fonte:Whiplash

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